Finalmente algo bom!


Hoje escrevo este texto parabenizando a ação do governo do Rio de Janeiro durante essa semana decisiva para um futuro melhor das pessoas de bem que moram no Rio de Janeiro.
A ocupação do Complexo do Alemão, mesmo que sem resistência dos traficantes, foi uma grande vitória não somente das Forças Armadas, mas acima de tudo foi uma vitória para as pessoas de bem que lá vivem. Não somente uma vitória, a ocupação do Complexo do Alemão e Vila Cruzeiro serviram também pra mostrar aos marginais que eles nunca serão mais fortes que o Estado e que o Estado, infelizmente apenas quando percebe que a situação esta fugindo de controle, resolve a situação sem dar chances de revide.
Dessa vez o prejuízo para os traficantes foi grande e como disse o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, “marginal sem arma, marginal sem casa, marginal sem território, marginal sem moeda de troca é muito menos marginal do que era antes”. O secretário ainda afirmou na terça-feira (30), que a operação “extirpou a ditadura do tráfico”.
Um novo balanço divulgado pela Polícia Militar nesta quarta-feira (1º) é de que desde o dia 22 de novembro, até hoje, 124 pessoas foram presas, 148 detidas. Outras 37 foram mortas e cinco feridas. Foram apreendidas 215 armas de diferentes calibres, dentre elas uma bazuca.
Foram apreendidas também, 24,2 toneladas de maconha (além de 348 trouxinhas), 88 kg de cocaína (além de 9.618 papelotes), 1.176 frascos de lança-perfume e 563 papelotes de crack. Esses números são referentes apenas às ações da Polícia Militar. Hoje, em Volta Redonda, estão sendo incineradas 42 toneladas de drogas apreendidas nos últimos dias.
Além das armas a polícia encontrou 178 granadas, uma espada e 180 carregadores de diferentes calibres, coquetéis Molotov, oito artefatos explosivos, 14 litros de gasolina, cinco de álcool, 12 garrafas com material inflamável, seis dinamites, seis espoletas e farta quantidade de munições de diversos calibres.
Infelizmente, apesar do esforço das Forças Armadas para combater o tráfico, ainda existem moradores como a jovem, e, diga-se de passagem, perdida Cristina Teixeira de 19 anos que diz o seguinte: “Não mudou nada. A única diferença foram esses tanques, mas nem deu medo", comenta. "A favela vai ficar chata. Era melhor com os bandidos, porque eles não mexiam com a gente.” Esta jovem é mais uma que não tem um futuro certo e provavelmente ele não deve ser promissor. Outro morador, comerciante, quando indagado sobre a operação de pacificação ele responde da seguinte forma: “Agente tem que aceitar né?”.
É por causa de pessoas como essas que o tráfico ganha espaço e se torna forte, pessoas ignorantes e sem nenhuma perspectiva de vida, que preferem o tráfico a paz. Enquanto existirem pessoas desse tipo, as coisas não iram mudar.
Todas os dados que se encontram neste texto foram retirados do site www.uol.com.br.

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