Ausência de Poder


Nosso país passa por um momento de apagão de liderança. Temos uma presidente sem força perante o congresso e as ruas, ícones do maior partido do país, PMDB, roubam a cena do poder político e rebaixam a presidente e seu partido à mero fantoche de suas vontades, que agora se moldam com certa arrogância de uma criança que foi mimada toda a vida e agora o pai não lhe dá o brinquedo que quer.
Em O Príncipe, Maquiavel ensina que a ausência de um Estado central e a multipolarização do poder, criam um vazio que as mais fortes individualidades podem ocupar. É o caso atual de nosso país. A ausência de uma figura forte e crível na presidência da República, acaba dando espaço para que Eduardo Cunha e Renan Calheiros se tornem destaque.
O Governo deve ser aquele responsável por, no mínimo, a segurança e a propriedade dos cidadãos, mas nem mesmo isso o governo Dilma é capaz de prover. A segurança, basta olhar nossas fronteiras e a calamidade e absurdo do que vemos no Nordeste (curiosamente a fonte mágica de votos do PT). E a questão da propriedade pode ser encarada por diversos ângulos, não apenas as invasões de terra do MST e destruição de 14 anos de pesquisa, como o ocorrido em Itapetininga em março deste ano.
É preciso atentar também para a entrada descontrolada de imigrantes em nosso país, assim como também devemos atentar para a propriedade pública, saqueada e ameaçada por um cruel aparelhamento político.
John Locke é claro em sua exposição ao dizer que os indivíduos possuem o direito de retirar sua confiança no governante quando este, falha na sua tarefa. E o que acontece no Brasil, que não a total falta de confiança da maioria dos brasileiros, naquela que ainda se diz presidenta e no sistema político atual?
Cabe então a nós brasileiros, não nos esquecermos de nosso dever como cidadãos e continuar a acompanhar, protestar, argumentar, participar e questionar nossos excelentíssimos, para evitar que este país seja entregue ao eterno subdesenvolvimento, onde programas sociais mal formulados, resolvem o problema por breve período e depois caímos em abismo econômico, como agora.

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