Fim de Copa


Fim de Copa do Mundo, o ano de 2018 já passa da metade, um ano que para os brasileiros estava definido em três partes: Carnaval, Copa do Mundo e Eleições.
Este ano temos a “festa da democracia”, o voto obrigatório, para eleger entre outros cargos do poder executivo, aquele que será responsável por um desafio de gigante, o próximo presidente do Brasil. Geraldo Alckmin, Ciro Gomes, Jair Bolsonaro, Marina Silva (que apenas da o ar de sua graça a cada quatro anos), entre outros nomes, figuram como candidatos ao cargo mais desafiador da nação.
Findada a confraternização em torno da camisa canarinha, vem a polarização política, muitas vezes hipócrita e municiada de falsos dados e na era moderna, as “fake news”. O que esperar das Eleições 2018, quando os temas a serem tratados nos debates, devem ou pelo menos se espera, estejam sempre ligados a economia, frente ao grande problema fiscal e de contas que não batem.
Reforma da previdência, reforma tributária, desafio de mobilidade, os custos ligados ao combustível produzido aqui e vendido como ouro. Estes são apenas alguns dos desafios, promessas para investimentos em educação e saúde, infelizmente, perderão um pouco do foco visto que o desafio maior para poder investir é que sobre dinheiro para isso.
O brasileiro sabe o que é uma crise financeira, sabe enfrenta-la, a base da sociedade sofre, mas não desiste de lutar para ganhar o salário cada vez mais desvalorizado frente ao aumento de preços sucessíveis e por vezes abusivo. Os grandes bancos, que parecem ser uma República a parte que se assemelha a Portugal explorando nossas riquezas no passado, seguem com altas taxas de juros, com políticas de crédito cíclicas que possuem o interesse um tanto quanto contraditório com suas propagandas e marketing emocional.
O ideal seria que o brasileiro conectado, o povo que mais compra aparelhos celulares no mundo, utilize tal ferramenta para aprender mais sobre economia, questionar os planos de governo apresentados e o que é dito nos jornais, muitas vezes “patrocinados” de maneiras diversas por candidatos e partidos.
Desejo que tenhamos uma eleição melhor que a de 2014, que nossos candidatos sejam esmagados por questionamentos da sociedade e não por perguntas prontas de debates, que a internet seja ferramenta para troca de conhecimento e não agressões e acusações não fundamentadas. Desejo a todos os brasileiros, uma boa eleição.

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