O povo e a intolerância
Somos vândalos, somos a desordem,
somos tudo o que a mídia insiste em dizer para apoiar o governo sujo dessa
falsa democracia. Mas é com felicidade que assistimos as manifestações, se
percebe que o povo esta acordando, e esse despertar é papel dos jovens, pois
nós somos a força, o futuro. Se quiserem nos calar com bombas e violência
devemos manifestar mais e mais, se quiserem nos intimidar devemos mostrar que
não tememos esses “senhores de engenho” que tentam nos dominar.
O povo sofre injustamente os
efeitos da ambição de um sistema podre, os exemplos existem aos milhares e a
própria mídia acaba nos mostrando isso, como é o caso do portal UOL Notícias,
que publicou hoje (13) uma reportagem de Gil Alessi, onde mostra que o aumento
da passagem acaba privando pessoas de uma renda baixa até mesmo de fazer uma
refeição para poder arcar com as despesas de transporte. Estão pagando para
trabalhar.
Foi fácil para as empresas e para
o governo elevar a passagem, uma vez que seus salários são altos o bastante para que andem confortáveis em seus carros, só se esquecem, como sempre, que o
salário de um trabalhador não se equivale ao de um bandido. Mais fácil ainda
foi o Sindicato
dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de Transporte de Passageiros da Zona
Sorocabana, representado por Everson Craveiro, decretar uma greve da CPTM sem
previsão de encerramento, afetando aproximadamente 1,7 milhões de pessoas que
naturalmente já precisão se abarrotar nos trens diariamente, agora se espremem
em ônibus.
O tempo de acreditar em um “país de todos”, em um “país rico
é país sem pobreza”, já acabou, todos já perceberam quão mentirosos são os
slogans políticos dos partidos de nosso país. PT, PSDB, PMDB, DEM, PSOL, PSD,
PR, dentre tantos outros que lutam apenas por seus interesses próprios, o povo
precisa entender que esses partidos nãos nos representa, o povo precisa
entender que vivemos sob um regime de elites onde o único objetivo é nos manter
burros, alienados, sem cultura, sem expressão e simples trabalhadores,
cansados, sem tempo para pensar e questionar, o suficiente para mascarar uma
falsa democracia. Coitado daquele que acredita que o Brasil é uma democracia.
As manifestações devem prosseguir, devem crescer, ganhar o
apoio da massa. Mas ainda é preciso manifestar mais, é preciso tirar do
conforto quem pratica a opressão sobre o trabalhador sem nunca esquecer que o
fundamental é a vontade de vencer o adversário.
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