O que deu errado para a “Nova Política”?
Durante
as eleições desse ano, ouvimos a candidata Marina Silva falar sobre algo
chamado “Nova Política”. E o que seria essa “Nova Política”? Seria a formação
de um governo de coalizão, reunindo os melhores no corpo governamental sem
distinção de partido, PSDB, PT, PMDB, PSB e outros, trabalhando em equipe para
o bem da nação.
A
proposta é boa, sem dúvida alguma, mas qual o motivo de não ter atraído os
eleitores e por que não é utilizado pelo governo reeleito? As respostas são
simples, porém trazem dentro de si toda a complexidade do jogo político que é o
maior culpado pelos atrasos para o crescimento de nosso país.
A
maioria dos eleitores está melhor informado nos dias de hoje e não foi difícil perceber
que a ideia iria naufragar. O PT quando foi oposição deu uma demonstração incrível
do significado da palavra “intolerância”, chegaram até mesmo a ser contra o
Plano Real – que possibilitou todos os avanços sociais de nosso país – e durante
seus 12 anos de governo, seguiu tentando difamar uma oposição que foi muito
passiva.
Em
seu pronunciamento após o resultado apertado das eleições, Dilma falou em um
governo de união, porém seu partido já vem demonstrando o inverso de suas
palavras. Na última semana lemos sobre as intrigas que se formaram entre PT e
PMDB por conta da presidência da Câmara dos Deputados e também a ganância do PT
em ter maior espaço, mais cargos, nesse próximo governo Dilma. Pois bem, se o
PT não consegue conversar nem mesmo com sua base aliada – que já nem é mais tão
aliada assim, pois tratar com o PT é como tratar com um lobo que quer sozinho
abocanhar o rebanho inteiro – quem dirá com a oposição, que sai muito mais
forte dessas eleições, apesar de derrotada. O ex-presidente Lula criticou os
ataques ao PT, mas se esqueceu de olhar no espelho e ver refletida a imagem da
ganância, da intolerância e da falta de respeito com toda uma nação.
Em 1.953, Getúlio Vargas tentou montar uma equipe governamental que estivesse
à cima de ideologias e aberta às diferenças, o resultado foi sua deposição e
consequente morte. A proposta de Marina Silva é o modelo que deve ser usado
futuramente, quando a política e os políticos brasileiros forem mais
interessados pela nação do que pelo poder.
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