Um futuro incerto


Nesses dias que encerraram as eleições presidenciais vimos grandes polêmicas serem levantadas, desde a contestação da lisura do pleito, até as consequências da reeleição da candidata Dilma Rousseff. Alta do dólar, baixa na bolsa de valores, instabilidade econômica, aumento da taxa de juros, aumentos das contas de luz, aumento da gasolina, entre outros.
A questão é a seguinte: a candidata que até o dia 25 de outubro indagava ao candidato Aécio Neves quais seriam as medidas “amargas” que ele teria de tomar para controlar a economia do país, agora toma ela própria todas as atitudes que durante os debates escutamos a candidata negar veemente que faria.
Nossa presidente mostra que sua palavra de nada vale, em menos de três semanas mostrou o que realmente é, uma gestora de péssima qualidade e uma política que não se importa em mentir durante o período eleitoral e fazer o contrário de tudo aquilo que disse não mudar de forma alguma. O PT vai mostrando a cada dia mais suas facetas, a falta de importância com o povo brasileiro e a fixação na permanência no poder em detrimento de um plano de governo para a nação.
A oposição tem agora o dever de se posicionar de forma irredutível, flexível apenas se existirem propostas reais de mudança. Não podemos, não devemos e não permitiremos que o PT destrua, principalmente, nossas bases econômicas que foram construídas com grande dificuldade.
No campo das negociações políticas com partidos aliados, o PT parece estar perdendo o maior, o PMDB. A sede pelo poder que emana dos membros do partido é tamanha, que já não querem mais dar espaço aos seus aliados e querem ocupar o maior número de cargo possível nos próximos quatro anos.
A falta de capacidade para gerir de nossa presidente parece não ter fim. O país vive um momento econômico delicado e ao invés de Dilma nomear sem mais delongas um novo Ministro da Fazenda, que seja capaz de tranquilizar os brasileiros e o mercado financeiro, a presidente prefere fazer suspense e perder tempo, enquanto uma nova equipe econômica já deveria estar se organizando e discutindo medidas para os graves problemas.
O governo deve R$ 1,75 bilhão às distribuidoras de energia do País, o BNDES tem uma dívida de R$ 451 bilhões, o governo está gastando mais do que poderia e o Tesouro Nacional passa a ser deficitário pela primeira vez desde o Plano Real. A presidente fala em corte de gastos, mas não é objetiva e muito menos compreensível, já que não irá fazer cortes no número exorbitante de ministérios que temos hoje.
Frente a tais fatos, acredito que a presidente deva realizar algum curso no SENAI ou PRONATEC, para ver se aprende algo sobre administração e economia já que mais de 51 milhões de brasileiros a deixariam desempregada.

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