A PetroBras(il) precisa respirar

No dia 3 de outubro de 1953, Getúlio Vargas assinou a Lei 2.004, que permitiu a criação da Petrobras e o monopólio estatal de pesquisa, refino e transporte de petróleo. A Petrobras significou para o Brasil o seu desenvolvimento e industrialização, afinal “desenvolvimento é sinônimo de industrialização”, frase do historiador Bernardo Kocher, da Universidade Federal Fluminense.

Hoje a Petrobras não se mostra mais a mesma fortaleza que era antes, graças as más medidas e intervenções governamentais. No segundo semestre de 2012 a Petrobras reportou prejuízo líquido de R$ 1,346 bilhão.

Em outubro de 2007, Dilma Rousseff, na época ministra e presidente do Conselho da Petrobras, previu que novos campos de petróleo na costa brasileira levariam nosso país a uma era de independência energética. O que vemos seis anos depois é exatamente o oposto. Graças ao controle sobre os preços, imposto por Dilma para segurar a inflação, e outras políticas energéticas errôneas, a Petrobras se prejudicou em seu setor de refino, o que acarreta na falta de recursos para expansão.

O resultado, é que um país que poderia ser alto suficiente no setor energético se vê obrigado a ir buscar no exterior este recurso. Existe o planejamento para mais quatro refinarias da Petrobras, o que aumentaria a produção, o problema é que todas estão anos atrasadas ou paralisadas.

A nossa presidente então, parece estar trabalhando a favor dos norte americanos, uma vez que suas políticas têm aumentado cada vez mais nossa dependência dos suprimentos vindos dos EUA. Atualmente o endividamento da Petrobras equivale a 73% de seu patrimônio líquido.

Será que o povo brasileiro não consegue enxergar que a era PT deve chegar ao fim? Que apesar de alguns benefícios conquistados por esse governo, estes podem nos custar muito mais futuramente? O governo parece estar deixando a Petrobras afundar, para quem sabe, algum grande grupo americano vir e privatizar um bem do povo brasileiro que nem em um delírio deve passar perto de ser vendido. Será que alguém vai ganhar com isso? Será que a espionagem americana em nosso país pode ser mesmo considerada espionagem?

Muitas são as dúvidas, mas a única certeza é a de que o Brasil precisa respirar novos ares, e enxergar outras cores, esquecendo por um bom tempo o vermelho, antes que nossa conta fique eternamente no vermelho, ou que nem contas tenham mais.