A vergonha do Supremo Tribunal Federal


O Brasil é protagonista de muitas novelas políticas, todas trágicas e pouco beneficies para a sociedade. Quando tivemos o escândalo do “Mensalão”, acreditamos que um homem de capa preta no STF (Supremo Tribunal Federal) seria o exterminador da corrupção, não foi bem assim. Hoje, olhar para os ministros do STF é como ler um livro sem fim, desesperador.
São juízes de toga que não merecem o respeito devido por também não respeitarem a nação. Em inúmeros momento se compadeceram de políticos corruptos, negociaram vereditos e envergonharam o país internacionalmente, como no caso de Cesare Battisti (status de refugiado revogado este mês pelo presidente Michel Temer).
Na semana passada, como em outros momentos, dois ministros em específico, protagonizaram uma discussão vergonhosa com troca de acusações e muitas verdades. Os ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso falaram em público o que já sabíamos. Gilmar Mendes pode ser considerado o padrinho dos políticos corruptos, Aécio Neves que o diga.
Onze juízes com salário de R$ 33.763,00, que deveriam no mínimo atuar contra abuso de poder e corrupção, mas o que temos é uma completa conivência e a prática da ilicitude por estes magistrados. E como seria diferente, uma vez que chegam a esta cadeira por indicação política, de forma idêntica aos diretores das estatais que desviaram milhões do patrimônio nacional.
O modelo da máquina pública brasileira ruiu, tornou-se pesado e insuportável, enveredou-se pelo caminho da corrupção e neste fez uma autoestrada sem fim. A reforma política que precisamos, vai muito além da mudança de um modelo de poder, deve também atingir os “intocáveis”, cargos como o de ministro do STF devem ser ocupados por meio de concurso público, com auto grau de rigorosidade, a indicação em cargos de poder faz parte da raiz da corrupção.
A meritocracia, justa e clara, é a melhor forma de se escolher as pessoas certas para os cargos certos. Quando se fala da coisa pública, torna-se dever de cada cidadão lutar para que as coisas mudem.


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