Correios: Quebrar o monopólio


Com a grande crise política e econômica que assolou nosso país desde 2013, ficou evidente e o brasileiro parece ter enxergado o quão prejudicial pode ser a centralização do poder em um único partido durante muitos anos e também como o aparelhamento derivado disso, pode levar a enormes prejuízos em empresas de extrema importância para o país.
Um caso gritante são os Correios, empresa que foi sugada durante a gestão petista para cobrir os cofres públicos, maquiar orçamentos e com enorme êxito, servir de cabide para sindicalistas e simpatizantes da “causa”, produzindo um prejuízo acumulado de R$ 4,4 milhões desde 2013. Não por acaso, durante a passagem de Paulo Bernardo no ministério das Comunicações, entre 2011 e 2015, o presidente dos Correios, Wagner Oliveira, sindicalista indicado por Paulo Bernardo, emparelhou a estatal com cerca de 700 sindicalistas e cedeu 16 das 28 diretorias da estatal para filiados ao PT.
Como se isso não fosse o bastante, destruíram também o fundo de pensão dos Correios, o Postalis, que registrou um prejuízo de R$ 3 bilhões por negligencias em seus investimentos. E tem mais, o Postal Saúde, criado para realizar uma melhor gestão dos custos do plano de saúde dos funcionários dos Correios, só fez aumentar – em 44% - os custos que possuem 93% dos valores custeados pela empresa, ou seja, pelo Governo.
A solução para essa perda desenfreada de dinheiro é simples e possui seus exemplos nos 56 países dos 192 da União Europeia, que já possui capital misto ou mercado totalmente privado. Mas parece que a classe mais prejudicada por essas perdas não entendeu ou não quer entender qual será o futuro caso as coisas não mudem, os próprios funcionários dos Correios, que em greve encerrada na semana anterior, levantaram a bandeira contra a privatização.
Quando se está ganhando, ninguém quer ser mexer, mas ninguém quer olhar para o futuro, essa é a realidade do brasileiro. Esperamos que a liberdade econômica seja uma ideia cada vez mais fresca na mente de todos nós, para o nosso bem e de nossos sucessores.

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