Plano Nacional de Educação Médica
Na última quinta (26) o jornal Estado de São Paulo divulgou uma reportagem sobre as diretrizes do Plano Nacional de Educação Médica que será lançado pelos ministérios da Educação e da Saúde em cerca de dois meses.
De acordo com a reportagem o governo federal pretende ampliar em 120 mil o número de médicos formados no país até 2020. O objetivo é alcançar a taxa de 2,5 médicos por mil habitantes ante o índice atual de 1,73 profissionais por mil habitantes. O desafio, contudo, é equalizar a distribuição geográfica dos profissionais. É gritante a desproporção de médicos entre os Estados, em média 70% dos profissionais se concentram nas capitais.
O projeto é bom e necessário, mas deve-se tomar muito cuidado com o fator qualidade, sabemos que existem muitos médicos desqualificados espalhados por ai, portanto o governo deve ser rigoroso nas avaliações, existem muitos casos de negligencia médica, portanto não adianta apenas aumentar o número de médicos se não houver qualidade acompanhada deste aumento.
Como havia dito, o projeto é bom e pode dar certo, essa é uma ótima iniciativa do governo e torcemos para que funcione afinal a saúde pública tem de ser uma das prioridades de qualquer governo.
O texto ficou com bom,mas o tema,pelo jeito,não causa tanto interesse.
ResponderExcluirUm Brasileiro
Rafael, ao comentar que os medicos se concentram na capital,lembre-se que a grande concentração da população também é nas capitais, o que torna isso mais proporcional.
ResponderExcluirLembre-se também que as faculdades públicas de medicina das capitais são poucas (um exemplo é Minas Gerais que concentra bem mais faculdades públicas que São Paulo que possui uma população gigantesca), isso faz os vestibulandos de Medicina tentarem faculdades fora das capitais, esses universitários normalmente trabalharão no hospital da prória faculdade que fica em seus arredores. Dessa forma, é possível concluir que a própria faculdade de medicina participa desse processo de distribuição e se a quantidade de faculdades de medicina de alto nível aumentar e melhor distribuir-se com certeza o número de médicos de alto nível estaria distribuido pelo Brasil sem ser necessária grandes manobras. Quem pode lhe afirmar isso é qualquer vestibulando de medicina (^.^)b
K. Terra