Série Candidatos: Dilma Rousseff


A vida pública de Dilma Rousseff se inicia em 1979 dedicando-se à campanha de Anistia, no fim do regime militar, no mesmo ano ajuda a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Rio Grande do Sul. Em 1986, o então prefeito da capital gaúcha convida Dilma para ocupar o cargo de Secretária da Fazenda. Assim como o candidato Aécio Neves, é formada em Economia.
Em 1989, participa da campanha de Leonel Brizola à presidência da República, sendo que no segundo turno passa a defender o então candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Em 1993, torna-se Secretária de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul, cargo que ocupa novamente em 1998. Em 2000, filia-se ao PT e em 2002 participa da equipe de transição entre os governos de Fernando Henrique Cardoso e Lula. Com a posse de Lula, torna-se ministra de Minas e Energia.
Teve como destaque a criação do marco regulatório (mais sobre). Entre 2003 e 2005, também presidi o Conselho de Administração da Petrobras. Em 2005, é escolhida para ocupar a Casa Civil e assume a direção de programas como PAC e Minha Casa, Minha Vida. Em abril de 2010, deixa o Governo Federal para se candidatar à presidência.
Agora concorrendo à sua reeleição, o programa de governo de Dilma diz que irá se basear em três pilares, a solidez econômica, amplitude das políticas sociais e competitividade produtiva. Ao consultar o site (http://www.dilma.com.br/) para ler o programa de governo da Coligação Com a Força do Povo, e as diretrizes (diretrizes) fica evidente que ambos são baseados na continuidade do que já foi criado e carece de novas ideias.
A candidata chega ao seu pleito com propostas de uma reforma política, reforma urbana, reforma agrária, reforma tributária e maior integração latino-americana. Quando o assunto é segurança, as diretrizes do governo dizem que será ampliada a cooperação com os Estados e o combate ao narcotráfico, cita também mais uma proposta de reforma, que seria feita no sistema prisional.
Na educação a proposta é de um pacto nacional, com o objetivo da universalização e a qualidade do ensino médio até 2016. Em um tema que desperta interesse maior por conta dos problemas recentes, sobre a economia, as diretrizes dizem que precisamos de um crescimento mais acelerado e prevê um crescimento da produção industrial no país.
No âmbito internacional a proposta é de fortalecer os laços com os países latino-americanos e caribenhos, continuando a política que já vem sendo adotada. Por tanto, o que a candidata à reeleição Dilma Rousseff tem a nos oferecer é a continuidade de projetos já existentes.


O próximo candidato que terá seus planos de governo apresentados aqui será Eduardo Jorge, do Partido Verde (PV).

Comentários

  1. Oi

    Como contribuição, faço algumas correções.

    A vida pública da Dilma não se iniciou em 1979.

    A vida pública de Dilma teve inicio quando ela publicamente enfrentou a Ditadura Militar e por isso foi presa e torturada, enquanto outros que estão por aí, preferiram deixar o país “espontaneamente”, como o Serra por exemplo.

    Dilma, inclusive, tem muito orgulho dessa sua história e nós do PT também. Em que pese, ela ser considerada até hoje por muitos, uma terrorista.

    Sim, o engajamento na campanha pela Anistia foi conseqüência natural da sua atividade pública anterior.

    A vida institucional, aí sim, começou no governo gaúcho, do PDT.

    O que a Dilma tem a nos oferecer é muito mais que a continuidade dos projetos já existentes.

    É a continuidade, aperfeiçoamento, aprimoramento e aumento do que já existe.

    É cada vez mais inclusão social, mais emprego e mais oportunidade, inclusive para os mais jovens.

    É isso.

    Parabéns pela iniciativa.

    Um abraço.

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  2. Querida Beth Muniz, dei ênfase para a vida pública dos candidatos à partir de 1988, mas agradeço a contribuição.

    Quanto ao José Serra, este saiu do país porque tinha seu nome na lista da ditadura, era presidente da UNE na época e por isso os militares o queriam preso também. Por acreditar em um modo diferente de acabar com o regime, que não a luta armada, se mobilizou fora do país para retornar e fez parte do movimento de abertura do regime ao lado de outros políticos.

    Tanto Dilma, quanto Serra e outros, colaboraram de formas diferentes para o fim do regime militar em nosso país.

    Muito obrigado, espero que continue acompanhando o blog.

    Abraço!!

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